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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

REFLEXÃO - O "EU"


    Aqui está um assunto que me assombra os pensamentos várias vezes...
Porque vivo a vida que os outros querem que eu viva?
Passamos anos e anos preocupados com a opinião alheia, com aquilo que o outro vai pensar... E nós? O que pensamos nós de nós próprios?
De criança até a adolescência, passamos o tempo todo a viver a vida que os nosso pais querem para nós, ponderando cada movimento cada palavra proferida, de forma a não envergonharmos os nossos progenitores, creio que de certa forma ainda o fazemos até aos dias de hoje.
Na idade adulta passamos o tempo a tentar agradar aos grupos de "amigos", ás entidades patronais, a tentar esconder de todos aquilo que somos na realidade, isto porque toda a gente julga, muito provavelmente por não terem a audácia de se libertar de preconceitos.
Sou uma defensora das boas maneiras, do respeito mutuo e de que a minha liberdade termina onde começa a do outro... Contudo não é disto que se trata...
Estamos constantemente preocupados com a impressão que iremos deixar no outro, talvez com medo de que fique uma má imagem de nós para a prosperidade... É disto que se trata... A menos que sejas uma figura pública, e até mesmo a maioria dessas cai no esquecimento, quem tu és, quem tu foste, morre quando todos aqueles que te conhecem morrem também!
Pensa, tu podes ter sido o tótó da tua aldeia, e os nativos que lá vivem conhecerem-te até ao fim dos seus dias como tal.. E dai? Na cidade vizinha podes ser a estrela! Achas que alguém para além dos invejosos vão querer saber que foste o tótó?
Vivemos para agradar, o outro, não a nós... Mas quem não segue essa regra é olhado e falado como o estranho...
Procuramos a aprovação dos nossos actos, da nossa essência, no outro, nos outros...
A maioria das relações interpessoais e maioritariamente amorosas, regem-se por aquilo que o outro espera ver em nós... E não dão certo... a menos que coloques a máscara. Aquela máscara que tiras somente quando estas rodeado daqueles que te aceitam tal e qual como tu és! (que são poucos)
Com o tempo senti que se perdeu a essência. Ser genuíno é um luxo nos dias que correm. Basicamente tens que te reger pelas regras que a sociedade declarou como "aceitável"...
E fica a pergunta... Qual foi a ultima vez que te sentiste realmente tu?










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